O Grão-Ducado do
Luxemburgo é um pequeno país da Europa Ocidental, encravado entre a Bélgica, a
Alemanha e a França, com uma superfície de 2.586 quilómetros quadrados e cerca
de 650 mil habitantes. É um país muito desenvolvido, com uma economia avançada
e o seu PIB per capita é um dos mais
elevados do mundo.
A prosperidade
luxemburguesa está muito relacionada com a imigração, uma vez que cerca de 47%
da sua população não tem a nacionalidade luxemburguesa e, nesse grupo,
destacam-se cerca de cem mil portugueses que constituem mais de 15 por cento da
população. Os portugueses constituem a maior comunidade estrangeira do
Luxemburgo e, num país, em que a língua oficial é o luxemburguês e que as
línguas administrativas são o francês e o alemão, acontece que o português é
uma das mais importantes línguas do país, sendo falado por cerca de 20 por
cento da sua população. Quando em 2017, o primeiro-ministro luxemburguês Xavier
Bettel visitou o Parlamento Europeu, afirmou que “o Luxemburgo não seria o que
é hoje sem a comunidade portuguesa”, pois ela muito “ajudou a construir o meu
país”.
O enquadramento
social e cultural dos imigrantes tem sido uma responsabilidade do Conselho
Nacional de Estrangeiros que vai ser extinto e que, dentro de alguns meses,
será substituído pelo Conselho Superior para a Convivência Intercultural.
Segundo revela a
edição deste fim-de-semana do jornal Luxemburger Wort, a comunidade
portuguesa tem-se movimentado para garantir o direito à sua integração no país
que adoptou, mas sem que perca a sua identidade nacional. Para ilustrar essa
notícia, o jornal publica em primeira página uma fotografia de arquivo de uma
procissão, em que se destacam as bandeiras de Portugal e do Luxemburgo e
escreve: lado a lado ou juntos?
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