domingo, 5 de maio de 2013

Emprego a recuperar nos Estados Unidos

A edição de ontem do The Washington Post destaca na sua primeira página que a taxa de desemprego nos Estados Unidos baixou e que esse facto é um sinal de recuperação da economia americana, acrescentando que os 7.5% de desemprego “é o mais baixo valor desde 2008” e que, só no mês de Abril, foram criados 165 mil empregos. E o jornal acrescenta: “quase quatro anos depois de uma recessão devastadora, a economia e o mercado do trabalho dos Estados Unidos ainda estão longe de uma completa recuperação, mas têm feito um progresso constante”.
O desemprego nos Estados Unidos teve um pico de 10% em Outubro de 2009, mas a situação começa agora a mudar com a economia a crescer 2,5% no 1º trimestre, quando crescera 2,4% em 2010, 1,8% em 2011 e 2,2% em 2012. Este ano tem sido criada uma média mensal de 196 mil empregos, o que supera os 179 mil criados mensalmente em 2011 e 2012. Porém, a economia americana ainda tem de recuperar 2,6 milhões de postos de trabalho para atingir o nível de emprego que tinha em Dezembro de 2007, "quando começou a grande recessão". No entanto, perante a evolução do crescimento demográfico americano, alguns analistas consideram que serão necessários 8,6 milhões de novos postos de trabalho para recuperar a taxa de emprego que existia em finais de 2007.
Esta é uma boa notícia para os Estados Unidos, mas também para a economia global e, em especial, para a economia europeia. Se do outro lado do Atlântico por vezes chegam problemas como foi a falência do Lehman Brothers, bom seria agora que de lá viesse um vento de contágio que ajudasse a Europa a atenuar o drama de mais de 26 milhões de desempregados, sobretudo na Grécia (27,2%), na Espanha (26,7%) e em Portugal (17.5%).

Sem comentários:

Enviar um comentário