A edição de
ontem do The Washington Post destaca
na sua primeira página que a taxa de desemprego nos Estados Unidos baixou e que esse facto é um sinal
de recuperação da economia americana, acrescentando que os 7.5% de desemprego
“é o mais baixo valor desde 2008” e que, só no mês de Abril, foram criados 165
mil empregos. E o jornal acrescenta: “quase quatro anos depois de uma recessão
devastadora, a economia e o mercado do trabalho dos Estados Unidos ainda estão
longe de uma completa recuperação, mas têm feito um progresso constante”.
O
desemprego nos Estados Unidos teve um pico de 10% em Outubro de 2009, mas a
situação começa agora a mudar com a economia a crescer 2,5% no 1º trimestre,
quando crescera 2,4% em 2010, 1,8% em 2011 e 2,2% em 2012. Este ano tem sido criada
uma média mensal de 196 mil empregos, o que supera os 179 mil criados
mensalmente em 2011 e 2012. Porém, a economia americana ainda tem de recuperar 2,6 milhões
de postos de trabalho para atingir o nível de emprego que tinha em Dezembro de
2007, "quando começou a grande recessão". No entanto, perante a evolução do
crescimento demográfico americano, alguns analistas consideram que serão necessários 8,6
milhões de novos postos de trabalho para recuperar a taxa de emprego que
existia em finais de 2007.
Esta é uma boa notícia para os Estados Unidos, mas
também para a economia global e, em especial, para a economia europeia. Se do
outro lado do Atlântico por vezes chegam problemas como foi a falência do Lehman Brothers,
bom seria agora que de lá viesse um vento de contágio que ajudasse a Europa a
atenuar o drama de mais de 26 milhões de desempregados, sobretudo na Grécia (27,2%),
na Espanha (26,7%) e em Portugal (17.5%).
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