A execução de 21 cidadãos egípcios pelas forças do Estado Islâmico na Líbia (ISIS), por alegadamente serem cristãos coptas, causou indignação no mundo civilizado e elevou os níveis de preocupação na Europa, que começa agora a sentir-se ameaçada pelo radicalismo e pela barbárie que “está a sul de Roma” e “apenas a 300 quilómetros da Europa”. Esta situação resulta do caos que se vive na Líbia depois da queda de Muammar Kadaffi, havendo vários grupos rivais que disputam o poder e, entre eles, o ISIS.
O Egipto reagiu ao assassinato dos seus cidadãos e, enquanto adversário do islamismo político que controla a maior parte do território líbio e face à ameaça que os jihadistas líbios constituem para o Egipto, decidiu retaliar de imediato. O presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi ordenou ataques aéreos contra as posições do ISIS na Líbia, ao mesmo tempo que pediu uma Resolução às Nações Unidas que lhe permita ter iniciativa militar na Líbia. O jornal Al Tahrir, que significa Libertação e que se publica no Cairo desde 2011, na sequência das grandes manifestações na Praça Tahrir contra o regime de Hosni Mubarak, ilustra o seu apoio à iniciativa contra o ISIS através de uma expressiva fotografia que publica na sua edição de hoje. Pela sua proximidade geográfica e pela sua relação histórica com a Líbia, a Itália e a sua imprensa reagiram com muita preocupação a esta brutal e cobarde acção, embora o primeiro ministro Matteo Renzi tenha travado qualquer hipótese de intervenção militar imediata.
O Egipto reagiu ao assassinato dos seus cidadãos e, enquanto adversário do islamismo político que controla a maior parte do território líbio e face à ameaça que os jihadistas líbios constituem para o Egipto, decidiu retaliar de imediato. O presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi ordenou ataques aéreos contra as posições do ISIS na Líbia, ao mesmo tempo que pediu uma Resolução às Nações Unidas que lhe permita ter iniciativa militar na Líbia. O jornal Al Tahrir, que significa Libertação e que se publica no Cairo desde 2011, na sequência das grandes manifestações na Praça Tahrir contra o regime de Hosni Mubarak, ilustra o seu apoio à iniciativa contra o ISIS através de uma expressiva fotografia que publica na sua edição de hoje. Pela sua proximidade geográfica e pela sua relação histórica com a Líbia, a Itália e a sua imprensa reagiram com muita preocupação a esta brutal e cobarde acção, embora o primeiro ministro Matteo Renzi tenha travado qualquer hipótese de intervenção militar imediata.
A situação é, portanto, muito grave e obriga-nos a não ter memória curta: há menos de quatro anos formou-se uma coligação internacional que decidiu afastar Kadaffi e apoiar a oposição líbia. Esses responsáveis não previram as consequências da sua iniciativa e andam por aí – Barack Obama e a sua Secretária de Estado Hillary Clinton, o ex-presidente Nicolás Sarkozy que se esqueceu ou quis apagar o apoio financeiro que recebera do governante líbio, mais David Cameron e Silvio Berlusconi. Agora é no próprio Senado americano que se ouve a voz do senador Rand Paul a acusar a administração americana pelo que se passa na margem sul do Mediterrâneo e a afirmar que foi a “Hillary’s war” que contribuiu para a ascensão do ISIS na Líbia.
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