A partir de hoje Lisboa vai ser a
capital mundial da tecnologia durante quatro dias ao receber no Altice Arena e
nas instalações da FIL a conferência global Web Summit 2017, na qual
participarão 60 mil pessoas, 20 mil empresas, dois mil jornalistas e mil
oradores, entre os quais se destacam o secretário-geral da ONU António
Guterres, o antigo vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, o antigo
presidente francês François Holland, o
ex-primeiro ministro grego George Papandreou e diversos primeiros-ministros em actividade.
Esta cimeira
tecnológica que junta startups e
grandes companhias em torno das tecnologias e do mundo digital, nasceu em 2010
na Irlanda, mas em 2016 mudou-se para Portugal por três anos, tendo registado nesse
ano a participação de visitantes de 166 países e gerado uma injecção estimada de 200
milhões de euros na economia portuguesa, um quarto dos quais foi absorvido pela
indústria hoteleira.
É comummente
aceite que a Web Summit veio dar projecção e melhorar a imagem internacional de
Portugal como um país moderno e aberto à inovação tecnológica, o que constitui
um factor de atracção de investimento. Os elogios à capacidade organizativa portuguesa chegam de todo o lado e esta manhã já se viam muitos participantes na conferência na linha do metropolitano que serve o Parque das Nações, cujas estações estão adequadamente sinalizadas para ajudar os visitantes.
A cidade de
Lisboa está, portanto, na agenda mediática internacional por boas razões: ontem
assistiu à largada da 3ª etapa da Volvo Ocean Race e hoje vai assistir à
abertura da Lisbon Web Summit 2017. Lisboa é mesmo uma cidade cosmopolita.
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