No dia 8 de
Novembro de 2016, com surpresa geral, os americanos elegeram Donald Trump como
o 45º presidente dos Estados Unidos e, aos 70 anos de idade, tornou-se o homem
mais velho de sempre a ser eleito para um primeiro mandato presidencial.
Apesar de só ter tomado posse no dia 20 de Janeiro de2017, a passagem do
primeiro aniversário da sua eleição está a dar origem ao aparecimento na
imprensa internacional de balanços sobre o seu desempenho. Assim faz a revista
alemã Der Spiegel na sua última edição, com uma sugestiva capa em que
a onda de Trump parece arrasar ou inundar as instituições e a sociedade
americana.
Apesar de só ter tomado posse no dia 20 de Janeiro de
Os Estados Unidos
estão mais divididos do que nunca quanto ao desempenho presidencial e numa
recente sondagem da Gallup Poll, o presidente recebia apenas 35% das opiniões
favoráveis, que é a mais baixa taxa de popularidade alguma vez tida por um
presidente em exercício. Porém, o bom desempenho da economia americana e a
ausência de uma oposição consequente que ainda não se refez da derrota de 2016,
têm permitido que Donald Trump esqueça muitas das suas promessas eleitorais.
Porém, para
muitos observadores, a política externa errática de Trump pode ter graves consequências
para a Humanidade, devido às suas escolhas políticas, à sua fanfarronice e aos
seus tweets incendiários e
provocadores.
Na Europa, a
popularidade de Trump também deixa muito a desejar e, segundo a Odoxa-Dentsu
Consulting, quase 90% dos europeus têm uma má imagem do presidente americano. A
grandeza e a respeitabilidade americanas que durante sete décadas foram a base
da segurança global estão a ser corroídas por Donald Trump e os Estados Unidos
já deixaram de ser uma referência para os europeus. O slogan “America first”
tem dado muito maus resultados e os exemplos das más políticas de Trump
sucedem-se por todo o lado, desde a Coreia do Norte à Síria, passando pelo muro
do México, o Obamacare ou os acordos de Paris.
Trump trouxe o
medo e a incerteza, quando todos precisávamos de confiança e de serenidade para
enfrentar os enormes desafios do nosso planeta. Evidentemente que a América
merecia melhor e o mundo também.
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