Vladimir Putin
foi reeleito presidente da Rússia e terá um novo mandato de seis anos, o que
significa que vai estar no poder até 2024. No ano de 2000 tinha sucedido a
Boris Yeltsin, o primeiro
presidente eleito democraticamente na história da Rússia e, desde então,
como presidente ou como primeiro-ministro, o Vladimir tem estado na primeira fila da
política mundial e tem sido considerado como um novo czar de todas as Rússias.
A votação de
domingo demorou cerca de 20 horas devido à extensão do território russo que se
estende por 11 fusos horários, tendo-se verificado algumas denúncias de
irregularidades eleitorais, mas Putin conseguiu 56 milhões de votos,
correspondentes a 76% dos votos expressos.
O número de votos
agora conseguidos superou o número de votos que obtivera nas anteriores
eleições, o que parece provar que Putin consolidou o seu prestígio interno, na
mesma medida em que também se tornou mais temido ou menos confiável no plano
internacional. A vitória era esperada mas havia alguma expectativa quanto aos
resultados, pois os eleitores russos iriam avaliar os desempenhos de Putin em
relação à Ucrânia, à Crimeia e à guerra na Síria e, de uma forma mais geral, às
relações da Rússia com a Europa e com os Estados Unidos, aquilo a que os
comentadores dependentes costumam chamar Ocidente, apesar do chamado Ocidente já não existir
como entidade homogénea, desde os anos de ouro da NATO e da guerra fria.
A resposta dos
russos foi expressiva. O jornal britânico The Times anunciou-a na sua primeira
página e escolheu a frase “Putin’s landslide
victory... thanks to Britain”, lembrando que foi a precipitada atitude
anti-russa de Theresa May e de alguns dos seus “aliados” mais reacionários, que
levou o orgulho russo às urnas e à inequívoca vitória de Vladimir Putin.
Theresa May e a sua política continuam a somar
derrotas e a afundar a Grã-Bretanha, enquanto Vladimir Putin está a fazer
ressurgir o orgulho russo e a superar a humilhação que foi o fim da União
Soviética.
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