O jornal The
San Diego Union-Tribune destacou na sua edição de hoje uma fotografia do
super porta-aviões de propulsão nuclear USS Theodore
Roosevelt (CVN-71), largando do
porto de San Diego para o Pacífico ocidental.
Este super navio
de 117 mil toneladas de deslocamento e 332,8 metros de comprimento tem a sua
base em San Diego e vai partir para uma comissão de sete meses no Pacífico
ocidental, levando consigo um grupo de ataque constituído por seis navios de
superfície e cerca de noventa aeronaves embarcadas. A bordo destas unidades estarão
cerca de seis mil homens e mulheres.
Este movimento
faz parte da rotina operacional da Marinha dos Estados Unidos e o USS Theodore Roosevelt vai integrar-se no United States Indo-Pacific Command (USINDOPACOM), que é o mais
antigo e maior dos comandos de combate unificados, responsável por todas as
operações militares americanas numa área equivalente a 52% da superfície da
Terra. Para além da bela imagem que mostra o navio a sair de San Diego - que é um excelente exemplo de fotojornalismo - o
interessante desta notícia é apenas o contraste entre os destaques que a
imprensa dá às missões das suas Marinhas de Guerra: na imprensa americana é
destacada a missão de um navio que larga para uma comissão de sete meses do
outro lado do Pacífico, mas na imprensa portuguesa não consta que qualquer missão
naval seja notícia, mesmo quando um navio larga para uma volta ao mundo.
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