Santiago Calatrava
é um arquitecto e engenheiro espanhol que nasceu em 1951 na cidade de Valência
e que é, actualmente, um símbolo maior da arquitectura mundial, pelo seu carácter
inovador nas formas e nos materiais que utiliza, em especial o vidro e o aço,
mas também pelo arrojo com que estuda as suas soluções a partir de métodos matemáticos
e informáticos.
As obras de
Santiago Calatrava integram-se na chamada “arquitectura-espectáculo” e, por
vezes, parecem desafiar as leis da Física, mas estão hoje espalhadas por muitos
países europeus, pelos Estados Unidos, Canadá, Argentina e Brasil,
destacando-se mais de quarenta pontes que são classificadas como verdadeiras
obras de arte. Em Portugal, Santiago Calatrava deixou a sua marca em 1998 na
monumental Gare do Oriente, em Lisboa, cuja cobertura de vidro está equilibrada
sobre colunas que se assemelham a um enorme palmar.
Na sua cidade
natal de Valência, o arquitecto Santiago Calatrava ergueu a Cidade das Artes e
das Ciências, um impressionante complexo arquitectónico formado por oito
gigantescas construções, entre elas o Planetário em formato de olho humano
adornado com gigantescas pálpebras de aço, um Oceanário e o Palácio das Artes
Rainha Sofia.
Hoje o jornal
valenciano Las Provincias destaca na sua primeira página a fotografia de Pedro Luis
Ajuriaguerra, o fotógrafo espanhol que venceu o Art of Building, um concurso anualmente organizado pelo Chartered Institute of Building do
Reino Unido. Ajuriaguerra fotografou
o Museu da Ciência, um dos edifícios integrado na Cidade das Artes e das
Ciências utilizando o reflexo do edifício para dar a
aparência de um estranho tipo de peixe, pelo que deu o título Fish à sua fotografia. É uma fotografia realmente espectacular, bem ao nível da criatividade de Santiago Calatrava.
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