Dentro de poucas
horas vai concretizar-se a saída da Grã-Bretanha da União Europeia, o tal
Brexit de que se falou durante tanto tempo e que metade dos britânicos queria,
mas que a outra metade não queria.
Alguma imprensa internacional destaca hoje esse assunto e aborda-o de muito diferentes maneiras, desde uma quase indiferença traduzida por um bye, bye ou um l’adieu, até a um bem afirmativo acordo com um triunfante yes, we did it, passando por situações intermédias que parecem prever ou desejar um regresso em tempo não muito longo, com frases como see you later ou, ainda, farewell, not goodbye.
Alguma imprensa internacional destaca hoje esse assunto e aborda-o de muito diferentes maneiras, desde uma quase indiferença traduzida por um bye, bye ou um l’adieu, até a um bem afirmativo acordo com um triunfante yes, we did it, passando por situações intermédias que parecem prever ou desejar um regresso em tempo não muito longo, com frases como see you later ou, ainda, farewell, not goodbye.
Esta decisão,
como foi repetidamente afirmado, é má para a Grã-Bretanha e é má para a Europa,
podendo criar situações muito difíceis para as duas partes, apesar de ambos
jurarem que vão ficar amigos para lá deste divórcio. Porém, parece evidente que
os britânicos vão ser mais penalizados, não só porque se transformaram na small island a que se refere a edição de
hoje do The Guardian, mas também porque correm o risco de se
desintegrarem e acabarem com o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte,
que existe desde 1801. Os mentores deste divórcio sempre contaram com o amigo
americano, mas esquecem-se que as solidariedades anglo-americanas de há setenta
anos têm sido cada vez mais substituídas por interesses.
Os tempos que aí
vêm são de muita incerteza. Os britânicos que apoiaram este divórcio, depois de
47 anos de união com a Europa, não estão alinhados com os sinais dos tempos e
parece quererem reactivar o seu orgulhoso passado vitoriano e imperial, mas
serão esses mesmos sinais dos tempos que
lhes vão mostrar que sem a Europa não passarão de uma small island.
Os apoiantes do Brexit são hoje cerca de 60% da população. Estão portanto a aumentar. Não existe hoje um jornal no Reino Unido que não represente interesses globalistas de magnatas da comunicação, assim, passam-se meses e anos sem que a maioria da população europeia compreenda que mais de 80% das leis vigentes na Grã-Bretanha saem de Bruxelas, inclusivé para qual deve ser o tamanho da sua almofada. O factor fundamental para o Brexit, que é ocultado dos Media mainstream é que na Inglaterra se constrói uma casa nova a cada 7 minutos para integrar fluxos intermináveis de emigrantes não-europeus. O voto conservador, é assim a única maneira que as pessoas têm de expressar a sua opinião anonimamente, sem serem trucidadas pela nova ditadura do politicamente correcto, sem serem chamadas de Hitler nem serem acusados de querer voltar à Era Vitoriana.
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