Tudo começou em
Dezembro de 2019 quando foram detectados alguns casos de uma misteriosa
pneumonia na cidade chinesa de Wuhan, que depressa se espalhou por toda a China
e por outros países asiáticos. Essa estranha pneumonia chegou aos Estados
Unidos no dia 20 de Janeiro de 2020 e, logo a seguir, entrou na Europa no dia
24 de Janeiro através da França. No dia 11 de Fevereiro a OMS identificou o
vírus – SARS-CoV-2 – como causador
dessa pneumonia e anunciou o nome oficial da doença que passou a chamar-se covid-19. Um mês depois, a OMS declarou
o surto de covid-19 como uma epidemia que, até agora já infectou mais de
oitenta milhões de pessoas e já provocou 1.757.665 mortes.
A Ciência começou
a trabalhar imediatamente na pesquisa de uma vacina e, no meio de muitas
especulações ditadas pela política e pela competição comercial, os resultados
acabaram por aparecer como se fosse um milagre que trouxe esperança ao mundo. A
União Europeia deu um forte contributo para financiar alguns projectos de
investigação e, desde o princípio, atribuiu subsídios às principais empresas
farmacêuticas – AstraZeneca, Sanofi-GSK, Janssen Pharmaceutica NV,
BioNTech-Pfizer, CureVac e Moderna – para assegurar que os estados-membros
pudessem comprar as vacinas logo que fossem aprovadas pela Agência Europeia do
Medicamento e iniciassem o processo de vacinação ao mesmo tempo em todos eles.
A vacina já chegou
a Portugal como anuncia o jornal Público e a vacinação vai começar
hoje em Lisboa, Coimbra e Porto, de acordo com as prioridades previamente
estabelecidas pelas autoridades de saúde. É um sinal de esperança para
ultrapassar a crise sanitária, económica e social que se abateu sobre o mundo,
mas é também uma grande vitória da Ciência de que nos devemos orgulhar.
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