domingo, 27 de dezembro de 2020

Uma vacina que é o sorriso do mundo

Tudo começou em Dezembro de 2019 quando foram detectados alguns casos de uma misteriosa pneumonia na cidade chinesa de Wuhan, que depressa se espalhou por toda a China e por outros países asiáticos. Essa estranha pneumonia chegou aos Estados Unidos no dia 20 de Janeiro de 2020 e, logo a seguir, entrou na Europa no dia 24 de Janeiro através da França. No dia 11 de Fevereiro a OMS identificou o vírus – SARS-CoV-2 – como causador dessa pneumonia e anunciou o nome oficial da doença que passou a chamar-se covid-19. Um mês depois, a OMS declarou o surto de covid-19 como uma epidemia que, até agora já infectou mais de oitenta milhões de pessoas e já provocou 1.757.665 mortes. 
A Ciência começou a trabalhar imediatamente na pesquisa de uma vacina e, no meio de muitas especulações ditadas pela política e pela competição comercial, os resultados acabaram por aparecer como se fosse um milagre que trouxe esperança ao mundo. A União Europeia deu um forte contributo para financiar alguns projectos de investigação e, desde o princípio, atribuiu subsídios às principais empresas farmacêuticas – AstraZeneca, Sanofi-GSK, Janssen Pharmaceutica NV, BioNTech-Pfizer, CureVac e Moderna – para assegurar que os estados-membros pudessem comprar as vacinas logo que fossem aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento e iniciassem o processo de vacinação ao mesmo tempo em todos eles. 
A vacina já chegou a Portugal como anuncia o jornal Público e a vacinação vai começar hoje em Lisboa, Coimbra e Porto, de acordo com as prioridades previamente estabelecidas pelas autoridades de saúde. É um sinal de esperança para ultrapassar a crise sanitária, económica e social que se abateu sobre o mundo, mas é também uma grande vitória da Ciência de que nos devemos orgulhar.

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