As eleições
presidenciais americanas vão realizar-se no dia 5 de Novembro de 2024, mas a
corrida eleitoral começou na segunda-feira, dia 15 de Janeiro, com a realização
das primárias republicanas no estado do Iowa e a expressiva vitória do
ex-presidente Donald Trump, que se recandidata. Trump obteve 51% dos votos e
elegeu 20 dos 2.469 delegados à convenção republicana, o que é considerado um
bom começo para a sua corrida, primeiro para ser nomeado pelo Partido
Republicano e, depois, para a corrida à Casa Branca.
As eleições
americanas são um processo muito complexo e seguem regras muito diversas em
cada um dos 50 Estados. Tudo começa com as primárias, que são a etapa inicial
das eleições americanas, em que cada Estado escolhe os delegados que
participarão nas convenções republicana (entre 15 e 18 de Julho em Milwaukee) e
democrata (entre 19 e 22 de Agosto em Chicago), que nomearão o seu candidato
presidencial e aprovarão o seu programa. Só depois das primárias e das
convenções dos partidos é que começa a disputa directa entre os candidatos
republicano e democrata.
No processo
eleitoral americano destaca-se a “super terça-feira”, que será no dia 5 de
Março, quando uma dezena de Estados, incluindo o Texas e a Califórnia,
realizarão as suas eleições primárias. Até finais de Março, mais de metade dos
Estados já terão votado nos seus candidatos à nomeação pelas respectivas
convenções e já estará definida a tendência quanto à escolha dos dois
candidatos à Casa Branca.
Obviamente que The
Wall Street Journal destacou a vitória de Donald Trump no Iowa, porque considere que “candeia que vai à frente alumia duas vezes” ou, talvez, porque esse resultado
agrade à sua linha editorial.
Esta candeia parece ser de luz negra.
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