Uma tempestade
de neve, muito intensa e pouco habitual, está a afectar os Estados Unidos e o
Canadá desde o passado fim-de-semana e os meteorologistas admitem que “possam
vir a ser quebrados mais de 140 recordes diários de baixas temperaturas nos
Estados Unidos”. Cerca de 95 milhões de americanos estão a ser afectados pelas
baixas temperaturas que se registam, com fortes nevões e ventos gélidos que
poderão chegar a -56ºC em estados como o Montana ou o Dakota do Norte e do Sul.
Em alguns estados há cortes no abastecimento de energia eléctrica e, um pouco
por todo o país, há registo do cancelamento de milhares de voos devido ao mau
tempo e de estradas e veículos bloqueados pela neve, enquanto os estados de
Kentucky, Mississipi, Arkansas e Louisiana já estão em estado de emergência
devido ao frio. O jornal USA Today é um dos jornais que dá
notícia desta vaga de frio polar e destaca na sua primeira página a expressão
“brutally cold”.
A Europa também
está a ser afectada pelo frio e pela queda de neve, especialmente na
Escandinávia, mas também nos países da sua orla ocidental e sul, como o Reino
Unido, a França e a Espanha, onde se têm registado temperaturas negativas. Em
algumas cidades suecas as temperaturas chegaram a -40ºC e a Finlândia bateu o
seu recorde de temperaturas mínimas. Além do frio extremo, a Europa também está
a ser atingida por tempestades, ventos fortes e inundações em alguns países,
primeiro pela depressão Hipólito e
agora pela depressão Irene.
Além do frio extremo, os países europeus estão a ser
atingidos por tempestades, ventos
fortes e inundações desde há duas semanas e estes temporais
atípicos já provocaram vítimas na França e na Bélgica, enquanto a Alemanha, a
França, o Reino Unido e a Holanda registaram volumosas enchentes. Quando
estamos sob os efeitos das alterações climáticas,
esta brutal onda de frio talvez seja a contrapartida ao aquecimento
global que alguns países teimam em não reconhecer.
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