No dia 6 de Junho
de 1944, sob o comando do general americano Dwight Eisenhower, que então era o
comandante Supremo das Forças Aliadas na Europa, as suas tropas desembarcaram
nas praias da Normandia, então ocupadas pelos exércitos de Adolfo Hitler. Foi a
chamada Operação Overlord que marcou
o início da libertação da França e da Europa, mas também o colapso do regime
alemão e o fim das atrocidades que praticava.
Todos os anos essa efeméride é
comemorada pelos sobreviventes que participaram nessa operação e, neste seu 81º
aniversário, assim voltou a acontecer. Os poucos veteranos que ainda
sobrevivem, certamente centenários, reuniram-se em diferentes locais da Normandia
para evocar aquela operação que inverteu o curso da guerra. Ao longo do litoral e perto das praias do desembarque do
Dia D, dezenas de milhares de espectadores compareceram às comemorações, que
incluíram saltos de paraquedas, sobrevoos, cerimônias de memória, desfiles e
reconstituições históricas.
A Operação
Overlod mobilizou a maior frota de navios, tropas, aviões e veículos da
História, para romper as defesas de Hitler na Europa Ocidental e, logo no seu
primeiro dia, morreram 4.414 soldados aliados, Na batalha que se seguiu,
morreram 73 mil soldados aliados e houve 153 mil feridos, mas também houve milhares
de civis franceses que morreram devido aos combates.
Harold Terens, um veterano
americano de 101 anos de idade, segundo uma reportagem publicada no The
Wall Street Journal, disse: “Rezo pela liberdade do mundo inteiro. Pelo
fim da guerra na Ucrânia, na Rússia, no Sudão e em Gaza. Acho a guerra nojenta.
Absolutamente nojenta”. E falou bem.
De facto, só quer a guerra quem nunca passou por ela e
pelos excessos que provoca.
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