A República
Popular da China anunciou que o novo porta-aviões Fujian entrou ao serviço e a notícia apareceu na edição de hoje do
jornal South China Morning Post, um jornal em língua inglesa de Hong
Kong.
Esse facto ocorreu esta semana no porto de Sanya, no sul da China, numa cerimónia a que assistiu Xi
Jinping e, segundo tem sido salientado pelos especialistas, a entrada ao
serviço do Fujian é um passo decisivo
na modernização militar chinesa.
A China já
dispunha dos porta-aviões Liaoning e Shandong, mas com o novo Fujian, que é dotado de propulsão
convencional mas que se anuncia ter catapultas electromagnéticas, é um avanço tecnológico importante e “um marco sem precedentes na história da
tecnologia de catapultas de porta-aviões”.
A incorporação do Fujian na Marinha do Exército de
Libertação Popular simboliza o amadurecimento industrial e militar da China.
Com este novo porta-aviões, a China consolida a sua posição entre as maiores
potências navais do mundo, ao lado dos Estados Unidos, que também possuem uma
dezena de porta-aviões com catapultas eletromagnéticas.
Porém, mais do que um
avanço tecnológico, o Fujian reflecte
a ambição chinesa de projetar poder marítimo e proteger os seus interesses
estratégicos globais, embora o faça sempre com um discurso de “defesa nacional
e de manutenção da estabilidade regional”, conforme repetem as autoridades do
país.
Naturalmente, a questão de Taiwan e o seu regresso à mãe-pátria continua a
ser uma questão de soberania nacional para a República Popular da China e, sobretudo, esse problema foi decisivo para que se equipasse com porta-aviões.

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