Será já no
próximo dia 18 de Setembro que se realizará o referendo em que os escoceses
irão decidir se querem continuar integrados na Grã-Bretanha ou se preferem ser
independentes.
O resultado dessa consulta popular não vai ser apenas importante para os escoceses, pois vai ter grande repercussão internacional, sobretudo se optarem pela sua saída da Grã-Bretanha. Depois de uma união que dura há 307 anos e que “governou um terço da Humanidade” e que ainda serve de modelo e de inspiração para muita gente, a hipótese de dissolução do Reino Unido está a assustar. Naturalmente, há factores favoráveis e factores desfavoráveis à independência escocesa, que são valorizados por cada um dos lados em confronto mas, para a generalidade da população, a principal questão é saber se ficam melhor ou pior com a separação do Reino Unido.
O conceituado The Economist tomou posição e é claramente favorável à permanência da Escócia na Grã-Bretanha, embora reconhecendo que Londres deva ceder mais poder a Edimburgo e sintetiza: a Escócia pode ser independenter, mas não deve. A independência é uma questão que tem tanto de emocional como de racional. Neste aspecto, os nacionalistas asseguram que uma Escócia independente será mais próspera, mais democrática e beneficiará dos rendimentos do petróleo do Mar do Norte, mas os seus adversários avisam que a população escocesa está envelhecida, que a exploração do petróleo se aproxima do fim, que a produtividade global é baixa e que a Escócia independente passará por dificuldades semelhantes às da Irlanda. Os escoceses decidirão, mas é evidente que se optarem pela independência abrirão uma caixa de Pandora e darão força à ideia de uma Europa das Pátrias, com repercussões em muitas outras regiões europeias, nomeadamente na Catalunha, mas não só. Por outro lado, se os escoceses vierem a sair do Reino Unido, o amor-próprio dos britânicos sairá muito fragilizado e perderão muita influência no mundo e no Conselho de Segurança das Nações Unidas, na União Europeia, no G7, no FMI e na Commonwealth.
O resultado dessa consulta popular não vai ser apenas importante para os escoceses, pois vai ter grande repercussão internacional, sobretudo se optarem pela sua saída da Grã-Bretanha. Depois de uma união que dura há 307 anos e que “governou um terço da Humanidade” e que ainda serve de modelo e de inspiração para muita gente, a hipótese de dissolução do Reino Unido está a assustar. Naturalmente, há factores favoráveis e factores desfavoráveis à independência escocesa, que são valorizados por cada um dos lados em confronto mas, para a generalidade da população, a principal questão é saber se ficam melhor ou pior com a separação do Reino Unido.
O conceituado The Economist tomou posição e é claramente favorável à permanência da Escócia na Grã-Bretanha, embora reconhecendo que Londres deva ceder mais poder a Edimburgo e sintetiza: a Escócia pode ser independenter, mas não deve. A independência é uma questão que tem tanto de emocional como de racional. Neste aspecto, os nacionalistas asseguram que uma Escócia independente será mais próspera, mais democrática e beneficiará dos rendimentos do petróleo do Mar do Norte, mas os seus adversários avisam que a população escocesa está envelhecida, que a exploração do petróleo se aproxima do fim, que a produtividade global é baixa e que a Escócia independente passará por dificuldades semelhantes às da Irlanda. Os escoceses decidirão, mas é evidente que se optarem pela independência abrirão uma caixa de Pandora e darão força à ideia de uma Europa das Pátrias, com repercussões em muitas outras regiões europeias, nomeadamente na Catalunha, mas não só. Por outro lado, se os escoceses vierem a sair do Reino Unido, o amor-próprio dos britânicos sairá muito fragilizado e perderão muita influência no mundo e no Conselho de Segurança das Nações Unidas, na União Europeia, no G7, no FMI e na Commonwealth.
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