Ontem, todas as estações televisivas concederam alargados espaços à
cerimónia de Sharm El-Sheik, a que assistiram duas dezenas de líderes mundiais,
numa operação de marketing que serviu para alimentar a vaidade pessoal e a
ambição de Donald Trump para se tornar o guia do mundo, mas também o próximo laureado
com o Prémio Nobel da Paz, um galardão com que tanto sonha.
Hoje, toda a
imprensa mundial deu particular destaque aos “dois anos de tormento” dos vinte
reféns que foram libertados pelo Hamas, assim acontecendo com o jornal londrino
The
Times, mas essa mesma imprensa quase ignorou os “dois anos de massacre”,
os 67 mil mortos e a destruição pelas bombas israelitas do território de Gaza.
Esta foi a primeira fase do acordo de cessar-fogo, mas a segunda fase vai começar com a discussão sobre o futuro governo e a reconstrução de Gaza, mas parece evidente que os interesses palestinianos precisam de ser mais protegidos, pois não pode haver dois pesos e duas medidas para que a paz no Médio Oriente seja uma realidade.

Continuo a alinhar com o S. Tomé. Porém, desejo vivamente enganar-me.
ResponderEliminarSegundo o que ouvi nas notícias da rádio, o tal senhor que se considera o maior, chegou 4 horas atrasado e a cerimónia resumiu-se a uma sessão de vassalagem dos presentes ao dito cujo, não se tendo falado e muito menos discutido a agenda prevista.
ResponderEliminarO dito cujo senhor convidou o PM de Israel a comparecer, o que este não aceitou, quem sabe se por ter presente o mandado de captura que lhe moveu o Tribunal Penal Internacional.