O Grande Museu
Egípcio (GEM na sua sigla em inglês) foi inaugurado no passado sábado na cidade
do Cairo, numa cerimónia faraónica que a edição de domingo do jornal Kuwait
Times classificou como “luxuosa”. Parece que o caso não era para menos,
pois nela estiveram presentes dezenas de chefes de Estado e de Governo, bem
como membros de casas reais de vários países.
O GEM ocupa uma
área de 47 hectares e tem cerca de 100 mil artefactos, reunindo as mais
emblemáticas peças da história egípcia como a colossal
estátua de Ramsés II, com 83 toneladas, que dá as
boas-vindas aos visitantes no átrio principal, o lendário Barco Solar do Rei Khufu,
a colecção completa do Rei Tutankhamon, composta
por 5.398 objetos, os
tesouros da Rainha Hetepheres, entre muitas outras raridades que fazem do GEM o
maior museu arqueológico do mundo.
A sua construção
iniciou-se no ano de 2005, durante a presidência de Hosni Mubarak mas, por
circunstâncias imprevistas como a
turbulência política durante e após a Primavera Árabe de 2011, a pandemia de
covid-19 e as guerras na Ucrânia e em Gaza, o projecto sofreu atrasos e a sua
construção demorou vinte anos.
Trata-se de um investimento de 1.000 milhões de
dólares, que é dedicado à antiga civilização egípcia e tem como objectivo
impulsionar a indústria do turismo e a economia da República Árabe do Egipto,
que espera que o museu atraia sete milhões de turistas por ano e se torne um
dos mais visitados museus do mundo.
Entre os
convidados do presidente egípcio Abdul Fatah Khalil Al-Sisi encontrava-se o
presidente Marcelo Rebelo de Sousa, mas não é conhecida a composição da sua
comitiva, nem como se deslocou.

Caro Rodrigues da Costa, o convidado português deslocou-se de Falcon com quase certeza absoluta.
ResponderEliminarAntónio Cabral