segunda-feira, 3 de novembro de 2025

A inauguração do Grande Museu Egípcio

O Grande Museu Egípcio (GEM na sua sigla em inglês) foi inaugurado no passado sábado na cidade do Cairo, numa cerimónia faraónica que a edição de domingo do jornal Kuwait Times classificou como “luxuosa”. Parece que o caso não era para menos, pois nela estiveram presentes dezenas de chefes de Estado e de Governo, bem como membros de casas reais de vários países.
O GEM ocupa uma área de 47 hectares e tem cerca de 100 mil artefactos, reunindo as mais emblemáticas peças da história egípcia como a colossal estátua de Ramsés II, com 83 toneladas, que dá as boas-vindas aos visitantes no átrio principalo lendário Barco Solar do Rei Khufu, a colecção completa do Rei Tutankhamon, composta por 5.398 objetos, os tesouros da Rainha Hetepheres, entre muitas outras raridades que fazem do GEM o maior museu arqueológico do mundo.
A sua construção iniciou-se no ano de 2005, durante a presidência de Hosni Mubarak mas, por circunstâncias imprevistas como a turbulência política durante e após a Primavera Árabe de 2011, a pandemia de covid-19 e as guerras na Ucrânia e em Gaza, o projecto sofreu atrasos e a sua construção demorou vinte anos. 
Trata-se de um investimento de 1.000 milhões de dólares, que é dedicado à antiga civilização egípcia e tem como objectivo impulsionar a indústria do turismo e a economia da República Árabe do Egipto, que espera que o museu atraia sete milhões de turistas por ano e se torne um dos mais visitados museus do mundo.
Entre os convidados do presidente egípcio Abdul Fatah Khalil Al-Sisi encontrava-se o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, mas não é conhecida a composição da sua comitiva, nem como se deslocou.

1 comentário:

  1. Caro Rodrigues da Costa, o convidado português deslocou-se de Falcon com quase certeza absoluta.
    António Cabral

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