O Tribunal Constitucional
veio ontem dar um puxão de orelhas ao governo ao chumbar, mais uma vez, o corte
das pensões que a equipa de Passos se propunha concretizar, numa lógica de
insensibilidade e de irresponsabilidade social, que ataca os reformados e os
pensionistas em vez de promover a efectiva reforma do Estado, de acabar com o
despesismo em viagens e viaturas oficiais, de parar com a contratação de
assessores, seguranças, motoristas e fazer muitas mais coisas que devia fazer. Neste
caso, o fanatismo e a teimosia governamentais foram travados e o banhista da Manta Rota perdeu mais uma batalha na guerra que declarou aos pensionistas.
Desde que este
governo tomou posse em Junho de 2011 que o tema das pensões se tornou tão
repetitivo anualmente que não pode ser outra coisa que não seja fanatismo e
obcessão do primeiro Passos e dos seus ajudantes neo-liberais, verdadeiros
ignorantes da realidade portuguesa. Já são mais de 3 anos de perseguição! Todos nos lembramos do que foi dito e
repetido pelo candidato Passos, no tempo em que ainda passava férias na Manta
Rota sem a corte de seguranças que agora o protegem, quando anunciava que tinha
estudado tudo e nos garantia que não haveria cortes nos salários nem nas
pensões. Mentiu e eu não gosto de mentirosos! E é bem curiosa a desfaçatez
desta gente mentirosa ao insistir no ataque às pensões, que muito contribuem
para a economia nacional, ao mesmo tempo que se colocam à margem da “tempestade
perfeita” que se desenha com a crise do BES, mentindo descaradamente com o trocadilho do GES e do BES e procurando sacudir a água do
capote, a revelar não ter aprendido as lições do BPN.
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