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A
edição de hoje do jornal i destaca a situação que se vive no seio dos partidos da
direita que governaram o país entre 2011 e 2015, por causa das eleições
autárquicas que se aproximam. Parece que tinha havido uma aliança nacional
entre os dois partidos no sentido de poderem optimizar os seus resultados
eleitorais e, dessa forma, levar o PS a uma derrota autárquica e à eventual
queda do governo.
Era
normal que assim fosse, porque a luta política é mesmo assim. Porém, as coisas
não correram bem e, antes que fosse tarde, a centrista Cristas decidiu
candidatar-se e escolheu logo a capital, sem dar cavaco ao Passos que não gostou nada de o terem posto de
lado e ficou zangado. Como ninguém conhece Cristas, que anda nisto há pouco tempo, ela queria aparecer na
televisão e queria falar, mas nem ela nem o seu pequeno partido têm estatuto
político para estas jogadas. A esperteza da Cristas, talvez ainda inspirada no
esperto que a antecedeu no seu grupo político, alastrou por muitas outras
localidades onde se estavam a preparar eventuais coligações entre o PSD e o
CDS, mas ter-se-ão verificado os mesmos tipos de esperteza do CDS que, sem
noção das realidades, exigia paridades. O clima azedou e há muitos amuos, mas não é caso para
admirar.
Os
debates parlamentares que a televisão transmite têm mostrado que os deputados
do PSD e do CDS sentados nas primeiras filas sob a orientação do paranóico Montenegro
e do imbecil Magalhães têm usado demasiadas vezes uma linguagem despropositada,
provocadora, agressiva e injuriosa. Batem no tampo das mesas. Gritam.
Gesticulam. Não diferem muito dos comportamentos das claques do futebol. São
uma distorção da Democracia. Como é que gente desta se pode entender?
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