Mário
Soares faleceu esta tarde no Hospital da Cruz Vermelha em Lisboa aos 92 anos de idade.
O país está de luto. Portugal perdeu um homem que marcou o nosso século XX e que é um dos maiores símbolos da nossa Democracia.
O país está de luto. Portugal perdeu um homem que marcou o nosso século XX e que é um dos maiores símbolos da nossa Democracia.
Desde
muito jovem que Mário Soares lutou corajosamente contra a Ditadura. Foi preso, foi deportado e conheceu o exílio, tendo sido nessa altura que fundou o
Partido Socialista. Regressou a Portugal depois do libertador dia 25 de Abril de 1974 e
tornou-se uma figura de referência nacional, vindo a ser deputado, ministro,
primeiro-ministro, Presidente da República e eurodeputado.
Portugal
deve muito a este antigo Presidente da República Portuguesa, porque o seu prestígio pessoal e político a nível internacional
foram um passaporte necessário para a entrada numa Europa desconfiada do que se
passava em Portugal e que saíra há pouco tempo de um regime opressivo e
ditatorial.
Como
todos os políticos, Mário Soares não recolhia o apoio unânime dos portugueses
mas todos lhe reconhecem um protagonismo decisivo na consolidação do regime
democrático, na integração política e social na família europeia e na
intransigente defesa da Liberdade. Ninguém ficou indiferente às suas exemplares qualidades de coragem, de tenacidade
e de persistência, nem aos seus valores cívicos e
culturais, que fizeram dele um político muito respeitado até pelos seus adversários.
As
instituições não deixarão de prestar as homenagens que são devidas a Mário
Soares, um símbolo da Liberdade e uma das mais importantes personagens do
século XX português, que a Europa e o mundo admiravam. Aqui lhe deixamos um
singelo tributo.
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