O Expresso anunciou na sua última
edição que o ex-banqueiro Jardim Gonçalves ganhou a acção que moveu contra o
Millenium BCP no Tribunal de Sintra e vai continuar a receber a pensão de
reforma de 167.000 euros mensais que vem recebendo desde 2005, mais as despesas
em segurança, carro e motorista que o banco suspendera em 2010, mas que o
tribunal agora obrigou a pagar retroactivamente e que já atingem 2.124.000 euros.
O banco tem procurado chegar a acordo com todos os
antigos administradores para aceitarem a redução do valor das suas reformas e
das suas regalias e todos terão aceite as propostas do banco, excepto Jardim
Gonçalves que se reformou em 2005 quando tinha 69 anos de idade.
O senhor Gonçalves é um caso verdadeiramente inacreditável de ganância e
de obscenidade social, que choca qualquer criatura, mas a que o tribunal foi indiferente. O juiz cedeu aos
argumentos de um bom advogado e ter-se-à agarrado a uma qualquer lei para achar
justa uma reforma mensal de 167 mil euros, num país onde o salário mínimo não
chega aos 600 euros. O meretíssimo que produziu a sentença ofendeu o bom senso
e a racionalidade, lesando os contribuintes portugueses que, directa ou
indirectamente, pagam todos os devaneios do senhor Gonçalves. Não sei o que diz a lei, mas este caso parece mesmo um caso de uma terra fora da lei.
É mesmo um caso
de pouca vergonha!
Isto não é um caso de tribunal mas sim de Polícia!
ResponderEliminarIsto não ofende a consciência (ou os afectos) dos nossos maiores?