sábado, 11 de maio de 2019

JB é uma das maiores vergonhas do país

De acordo com o que tem sido divulgado pela comunicação social, o cidadão José Berardo, que por vezes é conhecido pelo pseudónimo de Comendador Berardo, tem uma dívida da ordem dos 980 milhões de euros ao BCP, ao Novo Banco e à Caixa Geral de Depósitos. Estes bancos decidiram, conjuntamente, avançar com um processo judicial para tentar a cobrança desses créditos que, aparentemente, foram concedidos sem garantias e para a realização de operações especulativas.
Bem sabemos como nos últimos anos proliferaram em Portugal muitos indivíduos gananciosos que se disfarçaram de banqueiros e de empresários, muitas vezes exibindo  o seu novo-riquismo de uma forma verdadeiramente ridícula mas, na realidade, a maioria dessa gente não era mais do que uma corja de aventureiros ambiciosos e sem escrúpulos. Sempre duvidei dessa gentalha e sempre tive presente os ensinamentos dos meus Pais que, há muitos, muitos anos, me diziam que “quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vêm”.
Acontece que, de vez em quando, a opinião pública se agita com mais um caso e assim aconteceu agora com o JB, pela dimensão da sua dívida e pela gravidade dos seus contornos, em que há fortes indícios de práticas desonestas ou mesmo criminosas daqueles que estiveram envolvidos nessas operações. Vai daí, a Assembleia da República, que não ouviu a canalha que roubou o BPN, quis agora ouvir o cidadão JB, que esteve ontem na Assembleia da República para prestar declarações relativas aos créditos de vários milhões de euros, cerca de 321 milhões segundo se diz, que lhe foram concedidos pela Caixa Geral de Depósitos. A audição durou cinco longas horas e foi de uma enorme gravidade, com a personagem a exibir uma  arrogância insuportável, um sorriso boçal e a declarar que “pessoalmente não tenho dívidas”, pois os créditos foram concedidos à Fundação que tem o seu nome e à empresa Metalgest. Com um sorriso hipócrita e imbecil, insistiu que “não tem nada”: nem a herdade e os vinhos da Bacalhôa, nem as obras de arte da Colecção Berardo. Está tudo penhorado ou está em nome de outras entidades. JB não passa de um vulgar burlão que se riu daqueles que vão pagar tudo isto, ou seja, dos contribuintes, mas também dos deputados que o ouviram e do próprio sistema judicial que tolera estas falcatruas. Este comendador-parasita é uma vergonha para todos nós!

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