Terminou a 106ª
edição da Volta à França e o vencedor foi um jovem colombiano de 22 anos de
idade. Chama-se Egan Bernal e declarou ser “el tipo más feliz del mundo”, de
acordo com o título do jornal El Heraldo, que se publica na cidade
de Barranquilla. Nunca um ciclista tão jovem vencera aquela prova e, além
disso, também foi a primeira vez que um praticante latino-americano venceu a
mais famosa prova de ciclismo do mundo.
A Colômbia está em festa e em euforia, com toda a sua imprensa a dar um enorme destaque a este singular acontecimento da sua história desportiva, em que o futebol e os futebolistas têm absorvido a maior fatia da popularidade nacional. A juntar à vitória de Bernal, houve mais dois ciclistas colombianos que concluíram a prova nos dez primeiros classificados, o que torna a Colômbia uma potência ciclista no panorama mundial.
A Colômbia está em festa e em euforia, com toda a sua imprensa a dar um enorme destaque a este singular acontecimento da sua história desportiva, em que o futebol e os futebolistas têm absorvido a maior fatia da popularidade nacional. A juntar à vitória de Bernal, houve mais dois ciclistas colombianos que concluíram a prova nos dez primeiros classificados, o que torna a Colômbia uma potência ciclista no panorama mundial.
Egan Bernal
tornou-se, provavelmente, no mais famoso colombiano de todos os tempos e é bem
capaz de superar a notoriedade internacional do escritor Gabriel García
Márquez. Embora estes dois cidadãos colombianos se encontrem em patamares de reconhecimento
muito distintos e não comparáveis, os colombianos vão hesitar na escolha entre o vencedor do Prémio
Nobel da Literatura de 1982 e o vencedor da Volta à França de 2019, como o símbolo
maior do orgulho nacional e como figura agregadora da unidade colombiana.
Desportivamente,
a prova foi muito disputada e os ciclistas franceses estiveram próximo de dar
uma grande alegria aos seus compatriotas, enquanto as reportagens televisivas
transmitiram o indescritível entusiasmo popular dos franceses e mostraram a
riqueza paisagística e patrimonial da França.
Três ciclistas
portugueses participaram na prova em que Rui Costa ficou em 52º lugar, Nélson
Oliveira no 77º posto e José Gonçalves no 123º lugar da classificação geral.
Estes fracos resultados não aconteceram por falta de apoio, pois nas bermas das
estradas das montanhas pirenaicas e alpinas havia sempre muitas bandeiras
portuguesas e muito incentivo aos corredores portugueses.
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