Segundo os últimos
números que são conhecidos sobre o covid-19,
os Estados Unidos registam os máximos mundiais, quer no número de infectados
(587.337), quer no número de óbitos (23.649), estando o centro da pandemia
centrado no estado de Nova Iorque, onde só a cidade de Nova Iorque regista
104.410 casos registados e, pelo menos, 6.898 óbitos.
No estado de Nova
Iorque há quase dez vezes mais casos de infecção por covid-19 do que na Califórnia, que é o estado mais populoso dos
Estados Unidos. Feita a comparação do número de infectados por cem mil
habitantes, verifica-se que Nova Iorque regista 800 enquanto a Califórnia regista
pouco mais de 50, o mesmo acontecendo com o número de óbitos cuja relação é de
um para 16. A explicação deste diferencial está na forma como os dois estados
tomaram ou não tomaram medidas de prevenção, porque se a Califórnia tomou as
medidas aconselhadas como o confinamento e o distanciamento social, em Nova
Iorque demorou-se demasiado tempo a perceber a gravidade da situação.
Porém, ontem
ouviu-se Andrew Cuomo, o governador do estado de Nova Iorque, a considerar que,
apesar da pandemia do covid-19 já ter
ultrapassado a barreira dos dez mil óbitos no seu estado, o pior já tinha passado
pois, pela primeira vez numa semana, o número de óbitos baixou para níveis
inferiores a 700. Trata-se, naturalmente, de um anúncio muito encorajador, até
porque na Europa também se começam a observar sinais de regressão ou de desaceleração
do número de novos infectados e de óbitos, ao mesmo tempo que se anunciam
algumas medidas para a retoma da actividade económica. Que seja a luz ao fundo do túnel porque todos
ansiamos.
É preciso é que não se confunda o desejo (compreende-se que colectivo) com a realidade, sob pena de andarmos rapidamente para trás.
ResponderEliminar