A selecção
nacional de futebol participou no passado domingo na final da UEFA European Under-21 Championship e,
se tivesse ganho, esse facto seria certamente aqui salientado. Porém, foi a
equipa alemã que ganhou por 1-0, mas o comportamento dos jovens futebolistas
portugueses merece ser salientado porque são talentosos, lutaram com entusiasmo
e deles se poderá dizer que aquilo é que é jogar futebol.
Na fase preliminar
ultrapassaram a Holanda, a Noruega, a Bielorússia, o Chipre e Gibraltar e, na
fase final, derrotaram a Croácia, a Suiça e a Inglaterra. Depois veio a Itália
e a seguir a Espanha. Portugal ganhou o direito a estar na final e bateu-se muito
bem, mas não conseguiu vencer a poderosa Alemanha. Foi a terceira vez que a
selecção portuguesa perdeu uma final destas, depois de já ter perdido essa
mesma final em 1994 para a Itália e em 2015 para a Suécia. O jornal O
Jogo chamou a estas três derrotas a dramática
trilogia, mas não é caso para considerar que estas derrotas sejam dramáticas.
De forma nenhuma. Até aconteceu que a UEFA escolheu um português como o melhor
jogador do campeonato (Fábio Vieira), um golo português - por acaso em pontapé
de bicicleta - como o melhor do campeonato (Dany Mota) e colocou cinco
portugueses na equipa europeia ideal do torneio (Diogo Costa, Diogo Queirós, Fábio
Vieira, Vitinha e Dany Mota). Já lá vai o tempo em que perdíamos sempre e que só
tínhamos vitórias morais. Agora é bem diferente e até ganhamos algumas vezes,
como aconteceu em Paris em 2016 quando o improvável Éder marcou um golo à
França, mas não é drama nenhum quando se perde uma final futebolística. É apenas triste.
Sem comentários:
Enviar um comentário