O Grupo Airbus,
nome por que é conhecida a Airbus Commercial Aircraft, anunciou esta semana um
lucro recorde de 4,2 mil milhões de euros no ano de 2022. É o maior lucro de
sempre na sua história e reflecte o dinamismo da procura do transporte aéreo
mundial, mas também a boa resposta tecnológica, industrial e comercial da
empresa aeronáutica que tem sede em Toulouse e que, no último ano, entregou 661
aviões saídos das suas nove linhas de montagem final, localizadas em Toulouse
(França), Hamburgo (Alemanha), Sevilha (Espanha), Tianjin (China), Mobile
(Estados Unidos) e Mirabel (Canadá).
A Airbus e a
região de Toulouse, vivem um momento de grande euforia e o jornal La
Dépêche du Midi que se publica naquela cidade, escreve na sua edição de hoje “quelle semaine
folle pour Airbus ! Rarement, l’avionneur toulousain n’aura vécu une telle
succession de (bonnes) nouvelles”. De facto, na passada semana, foram
anunciados os resultados de 2022, mas também foram recebidas novas encomendas,
pelo que o respectivo caderno do grupo inclui actualmente 7.239 pedidos de
novos aviões, o que representa cerca de dez anos de produção industrial e de emprego!
Nunca a Airbus e as empresas que lhe estão associadas, mas também muitos dos
seus fornecedores em mais de trinta países, tiveram tão boas perspectivas
comerciais. Se à produção de aviões comerciais se juntarem os negócios dos
ramos espacial, da defesa e dos helicópteros, o caderno de encomendas do grupo
atinge actualmente cerca de 450 mil milhões de euros!
Depois de ter
havido muitos construtores aeronáuticos, o mercado evoluiu e tornou-se um duopólio dos gigantes Boeing e Airbus, tendo “obrigado” alguns construtores como a Lockheed e a
McDonnell Douglas, entre outros, a retirarem-se do mercado ou a mudarem de ramo
de actividade. O sucesso comercial da Airbus é notável e o La Dépêche du Midi diz na
sua edição de hoje que a “Airbus reste le maître du ciel”.
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