Depois de três
anos em que esteve suspenso devido à epidemia de covid-19, o território de Macau volta a celebrar o Dia de Portugal,
de Camões e das Comunidades Portuguesas. Na sua última edição o jornal hoje
macau dedica uma extensa reportagem à “hora de Portugal”, ou a “um mês
português”, apresentando a programação destas celebrações, que inclui cerca de
duas dezenas de iniciativas culturais, com destaque para o cinema, a música e várias
exposições, a introdução de um roteiro gastronómico que conta com a
participação de onze restaurantes para “comer e beber à portuguesa” e a
realização de seminários e conferências dedicados à ciência e à economia. O
programa estende-se até ao dia 4 de Setembro, mas tem os seus pontos mais altos
no dia 10 de Junho com a tradicional romagem à Gruta de Camões e a recepção à
comunidade portuguesa, mas também no dia 17 de Junho em que se realizará um
concerto pelo músico português André Sardet.
O Consulado-geral
de Portugal em Macau e Hong Kong e o Cônsul-geral Alexandre Leitão têm
dinamizado este programa, a que estão associadas diversas organizações portuguesas
ou macaenses, como o Instituto Português do Oriente (IPOR), a Fundação Oriente,
a Escola Portuguesa de Macau, o Círculo dos Amigos da Cultura de Macau (CAC) e a
Casa de Portugal em Macau, entre outras, assim como muitos elementos da comunidade portuguesa.
Para quem está longe do país e tem a saudade inscrita no seu quotidiano, estas
celebrações são sempre um exercício de boas memórias. Para os
portugueses que conheceram e viveram em Macau é, certamente, um motivo de
grande satisfação saberem que a cultura e as tradições portuguesas continuam
vivas na Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China
(RAEM).
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