sábado, 1 de junho de 2013

El orgullo de España


Hoje é o Dia das Forças Armadas Espanholas, “el orgullo de España” como titula em primeira página o diário La Razón, que convida os cidadãos espanhóis a desfraldar a bandeira espanhola nas varandas, nas janelas e nas ruas. Este convite segue-se a uma campanha feita pelo Ministério da Defesa através das redes sociais, na qual a população é convidada a participar nos diferentes iniciativas do Dia das Forças Armadas, definidas como um factor de unidade nacional, de coesão interna e de prestígio internacional. Este ano estão programadas 206 iniciativas de carácter militar, cultural e desportivo, além de um dia de portas abertas nos quartéis, navios de guerra e outras instalações militares, mas não haverá desfiles militares nem o tradicional festival aéreo, devido às políticas de austeridade que reduziram o orçamento de 200 mil euros do ano passado para 90 mil euros. 
A dignidade com que o governo espanhol, a Casa Real e a comunicação social tratam as suas Forças Armadas e homenageiam os homens e as mulheres que cumprem missões de diversa ordem no país e no estrangeiro, contrastam com a quase indiferença com que as nossas autoridades e a comunicação social olham as Forças Armadas Portuguesas. Bastaria citar a Operação Atalanta, na qual o comando da Força Naval Europeia que opera nas águas da Somália é exercido por um oficial português, para exemplificar o prestígio internacional das nossas Forças Armadas. Porém, aqui escolhem-se um advogado e uma economista sem qualquer vestígio de cultura militar, vergados pelo peso de recentes derrotas eleitorais e, por isso, sem prestígio político. O que eles disseram do nosso primeiro! Entregar-lhes a gestão das Forças Armadas é um erro político e uma desconsideração para quem veste uma farda e jurou defender a Pátria, mesmo com o sacrifício da própria vida. Aqui é assim.

1 comentário:

  1. É um erro político e uma desconsideração porque é fruto da estupidez e da ignorância, diga-se em bom português!

    ResponderEliminar