Foi com esta designação - University of Coimbra – Alta and Sofia – que a 37ª sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO reunida em Phom Penh, no Cambodja, declarou a inscrição de mais um bem cultural português na Lista do Património Mundial da UNESCO.
A
Universidade de Coimbra foi criada em 1290 e a sua candidatura a património da Humanidade nasceu há cerca de 15 anos, tendo evoluído com o tempo: do Paço das
Escolas passou a incluir toda a Alta universitária e a Rua da Sofia, num
conjunto de mais de 30 edifícios e acrescentou a vertente do património imaterial,
com a produção cultural e científica, as tradições académicas e, ainda, o
papel desempenhado ao serviço da língua portuguesa. Significa que, para além dos
critérios no qual a candidatura vinha fundamentada e que diziam respeito ao
valor patrimonial do conjunto de edifícios que integram a área da candidatura,
foi acrescentado um terceiro critério que reconhece a Universidade de Coimbra como
símbolo de uma “cultura que teve impacto na Humanidade”. Por isso, o que foi
distinguido não foi apenas um conjunto de edifícios antigos, mas também um dos
mais importantes símbolos da cultura e da língua portuguesa. Estão de parabéns os meus familiares e os meus amigos que frequentaram aquela universidade, em especial o meu irmão MC e o meu amigo ANF.
Segundo os relatos
divulgados pela imprensa, a inscrição imediata da Universidade de Coimbra foi
apoiada pelos 21 delegados de todo o mundo, por vezes
com intervenções muito elogiosas para a importância que ela teve na
divulgação da ciência e da língua portuguesa no mundo. O representante indiano
referiu a importância da língua portuguesa como veículo de cultura e a sua
influência expressiva na Índia, enquanto o delegado tailandês agradeceu a
Portugal por ter levado a malagueta para a Tailândia.
A partir de agora,
Portugal conta com 15 bens inscritos na World
Heritage List da UNESCO.
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