O ano
de 2015 não tem corrido muito bem ao desporto português no plano internacional,
porque apesar de ter averbado alguns sucessos muito meritórios, por exemplo no
ténis de mesa, na canoagem, no judo e no atletismo, também teve algumas
derrotas que muito desapontaram os nossos desportistas.
No
Mundial de hóquei em patins disputado em La Roche Sur Yon, a equipa portuguesa perdeu com a Argentina nas meias-finais. No Mundial de
Futebol de Sub-20 disputado na Nova Zelândia (FIFA U-20 World Cup) os portugueses perderam nos quartos-de-final
com o Brasil na marcação de grandes penalidades. No Europeu de Futebol de
Sub-21 disputado na República Checa (UEFA European Under-21 Championship)
a selecção perdeu a final com a Suécia também na marcação de grandes penalidades. Na Liga Mundial de voleibol (FIVB Volleyball World League 2015) a equipa nacional foi despromovida ao Grupo 3 depois de ter
perdido com a Bélgica, a Holanda e a Finlândia. Até na Volta à França tivemos a
desistência de Rui Costa, o ex-campeão do Mundo em que tantas esperanças eram
depositadas. Já andamos na alta roda desportiva, mas têm sido demasiados baldes
de água fria.
Porém, ontem em Espinho, depois de ter ultrapassado as selecções
do Japão, Argentina, Senegal, Suiça e Rússia, a equipa portuguesa derrotou a
equipa do Tahiti e tornou-se campeã mundial de futebol de praia (FIFA Beach Soccer World Cup Portugal 2015).
Há que felicitar aqueles verdadeiros
artistas do futebol de praia, mas também há que salientar que a vitória foi um
prémio merecido para os muitos entusiastas portugueses que encheram o estádio,
que incitaram os jogadores e que vibraram com a vitória. Foi uma alegria e, no meio das muitas
incertezas que nos rodeiam, precisamos destas alegrias. Até o jornal A Bola esqueceu por um dia o Jesus, o Benfica, o Casillas e as transferências de futebolistas para homenagear os campeões do mundo!
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