David Bowie
faleceu no passado dia 10 de Janeiro em Manhattan, Nova Iorque, com 69 anos de
idade e muitos jornais de todo o mundo encheram as suas primeiras páginas com a
fotografia do cantor inglês, que também foi compositor, actor e produtor
musical.
Como a música, a excentricidade e a personalidade de David Bowie nunca me interessaram especialmente, não percebi a verdadeira dimensão dessa figura que, ao longo da sua carreira, vendeu o astronómico número de 136 milhões de álbuns e que, só no Reino Unido e nos Estados Unidos, ganhou 14 discos de platina, 18 de ouro e 8 de prata.
Como a música, a excentricidade e a personalidade de David Bowie nunca me interessaram especialmente, não percebi a verdadeira dimensão dessa figura que, ao longo da sua carreira, vendeu o astronómico número de 136 milhões de álbuns e que, só no Reino Unido e nos Estados Unidos, ganhou 14 discos de platina, 18 de ouro e 8 de prata.
Porém, verifico agora que David Bowie foi realmente uma figura importantíssima no panorama
musical contemporâneo, tendo influenciado o meio artístico, o comportamento e
os gostos dos seus próprios públicos, sobretudo as novas gerações, com a sua
criatividade e a sua capacidade de inovação. Durante cinco decénios foi um dos mais populares
músicos mundiais, tendo recebido dois Grammy
e dois Brit Awards, foi condecorado por
alguns governos e recebeu doutoramentos honoris-causa.
Numa pesquisa organizada em 2002 pela BBC para identificar “os 100 maiores
britânicos de sempre”, David Bowie ficou em 29º lugar, enquanto outra pesquisa
realizada em 2004 pela revista Rolling
Stones lhe atribuiu a 23ª posição na lista dos melhores cantores de todos
os tempos.
A importância de
David Bowie como figura importante da cultura mediática dominante do nosso
tempo, também foi reconhecida na mais recente edição da revista TIME
que também se associou às homenagens que lhe têm sido tributadas e a que, embora tardiamente, também nos associamos.
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