Numa cerimónia
pública realizada ontem na cidade colombiana de Cartagena, Juan Manuel Santos o
Presidente da República da Colômbia e Rodrigo Londoño Jiménez (Timochenko) o
chefe máximo das Forças Armadas Revolucionárias
da Colômbia (FARC), assinaram um acordo de paz de 297 páginas que põe um ponto final a 52 anos de uma guerra civil,
que causou mais de 260 mil mortos e seis milhões
de desalojados.
Era o mais longo conflito armado da América Latina. Um minuto de silêncio, com o público de pé, antecedeu o acto simbólico, numa cerimónia que contou com a presença de Ban Ki-moon, o secretário-geral da ONU, do rei emérito de Espanha João Carlos, de John Kerry o secretário de Estado dos Estados Unidos e de 15 chefes de Estado latino-americanos, entre os quais Raúl Castro.
Era o mais longo conflito armado da América Latina. Um minuto de silêncio, com o público de pé, antecedeu o acto simbólico, numa cerimónia que contou com a presença de Ban Ki-moon, o secretário-geral da ONU, do rei emérito de Espanha João Carlos, de John Kerry o secretário de Estado dos Estados Unidos e de 15 chefes de Estado latino-americanos, entre os quais Raúl Castro.
Os emotivos discursos
pronunciados foram muito ovacionados: Rodrigo Londoño disse que "em nome das FARC, peço perdão a todas as vítimas do
conflito", enquanto Juan Manuel Santos afirmou que “esta é a libertação
que dá o perdão. O perdão que não só liberta o perdoado mas também – e acima de
tudo – o que perdoa”. O acordo assinado em Cartagena abre muito boas
perspectivas para o futuro dos colombianos, mas também para todos os que
procuram a paz noutras partes do mundo. Todos os jornais colombianos publicaram
nas suas primeiras páginas a histórica fotografia da assinatura do acordo que
acabou com uma tão longa guerra que o mundo aplaudiu, naturalmente a pensar num
desfecho semelhante para a martirizada Síria. Como afirmou o Presidente Juan
Manuel Santos “hay una guerra menos en el mundo, y
es la de Colombia”.
Que o exemplo colombiano frutifique.
Sem comentários:
Enviar um comentário