No dia 20 de
Janeiro de 2017 Donald Trump tomou posse como o 45º Presidente dos Estados
Unidos e, segundo informam diversos registos, é o primeiro cidadão americano
que sem qualquer experiência política anterior atingiu a presidência, sendo
também o mais velho e o mais rico a assumir tão importante cargo.
A sua
inexperiência política, associada às suas peculiares características
psicológicas, têm feito do Donald um problema para a política americana, mas
também um perigo para o mundo. Nos sete meses de mandato que já cumpriu, o
Donald tem acumulado tantos disparates que a sua acção se tornou, interna e
internacionalmente, um motivo de chacota. De forma irresponsável meteu na Casa
Branca os filhos e os amigos dos filhos, criando um círculo de assessores impreparados,
que gera instabilidade e provoca demissões sobre demissões. As ameaças que fez
a Kim Jong-un e a Nicolás Maduro cobriram-no de ridículo e colocaram-no ao nível
mais baixo da política internacional. A Europa, apesar dos tempos de crise e de incerteza que atravessa, ri-se
à gargalhada do Donald. A sua popularidade na sociedade americana desceu a níveis impensáveis e são cada vez menos
aqueles que o apoiam até no seu próprio partido. A América merecia melhor. A
América merecia alguém que gerasse o respeito do mundo. A América não merece
alguém que é motivo de troça universal.
A tolerância dos mass media parece ter terminado e as
críticas ao Donald sobem de tom. As grandes revistas internacionais escolheram
o Donald como alvo e as suas caricaturas ocupam as primeiras páginas. Agora foi
a nova-iorquina Newsweek, considerada a mais liberal das grandes revistas
americanas e que está integrada no grupo do Washington
Post, que vem ridicularizar o Donald ao perguntar ao leitor se está pronto para a
guerra, ao mesmo tempo que também pergunta se os generais americanos podem salvar a América e o mundo deste Trump. A fotomontagem da capa é um bom exemplo da apreciada frase que diz que uma
imagem vale mais do que mil palavras.
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