A devastadora onda
de incêndios que percorre o país tem sido catastrófica e, para além daqueles
que tragicamente perderam a vida, tem provocado milhares de hectares de
floresta ardida e muito património destruído em diversas regiões do país. O
problema é muito mais grave do que todos
e cada um de nós pensou. É mesmo um caso de emergência nacional a obrigar todos
e cada um de nós a contribuir com ideias e soluções para resolver esta
calamidade que se repete todos os anos.
Ontem, num debate
televisivo da RTP3 que ocorre semanalmente, o antigo ministro e dirigente
centrista Luís Nobre Guedes afirmou que em matéria de incêndios “há uma responsabilidade colectiva alargada
a todos os partidos, sem excepção. Uns com mais responsabilidade, outros com
menos. Não há ninguém que saia ileso disto, incluindo eu que fiz parte de um
governo e se calhar também não me apercebi na altura de que era urgente tomar
algumas medidas que não foram tomadas”. Ora aqui está uma atitude sensata,
equilibrada e inteligente, com a qual concordo e que já aqui exprimi há várias
semanas.
Porém, os principais dirigentes do partido de Nobre Guedes, que dão pelo nome de Cristas e Magalhães, por acaso ambos naturais de Angola, têm protagonizado uma despudorada guerra contra a ministra da Administração Interna, exigindo a sua demissão, sem perceberem que os tempos de emergência por que passamos são para construir soluções e não são para exigir demissões. Além disso, como referiu Nobre Guedes, eles também não estão ilesos. Cristas tutelou as florestas durante quatro anos e, em vez de estar calada para apagar os remorsos que por certo lhe vão na alma pelo que não fez enquanto ministra, enveredou com o seu acólito Magalhães por esta cruzada irresponsável, que parece uma garotada. São politicamente irresponsáveis. Podiam esperar pelo relatório final da comissão independente que está a estudar o que se passou em Pedrógão, mas não resistem a uns minutos na televisão. Atacam sem pudor quando os fogos ardem, apenas para tirar proveitos políticos. Os eleitores não os vão desculpar. Se Amaro da Costa ou Lucas Pires, por exemplo, assistissem a isto, envergonhavam-se e abandonavam o partido que ajudaram a criar e a crescer.
Porém, os principais dirigentes do partido de Nobre Guedes, que dão pelo nome de Cristas e Magalhães, por acaso ambos naturais de Angola, têm protagonizado uma despudorada guerra contra a ministra da Administração Interna, exigindo a sua demissão, sem perceberem que os tempos de emergência por que passamos são para construir soluções e não são para exigir demissões. Além disso, como referiu Nobre Guedes, eles também não estão ilesos. Cristas tutelou as florestas durante quatro anos e, em vez de estar calada para apagar os remorsos que por certo lhe vão na alma pelo que não fez enquanto ministra, enveredou com o seu acólito Magalhães por esta cruzada irresponsável, que parece uma garotada. São politicamente irresponsáveis. Podiam esperar pelo relatório final da comissão independente que está a estudar o que se passou em Pedrógão, mas não resistem a uns minutos na televisão. Atacam sem pudor quando os fogos ardem, apenas para tirar proveitos políticos. Os eleitores não os vão desculpar. Se Amaro da Costa ou Lucas Pires, por exemplo, assistissem a isto, envergonhavam-se e abandonavam o partido que ajudaram a criar e a crescer.
É caso para
perguntar se estes oportunistas que agora dirigem o partido de Adriano Moreira têm carácter suficiente para estar na vida política.
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