Para Donald Trump
a vida para vai de mal a pior e, a juntar ao descrédito internacional que já
acumulou com os seus disparates, arrogâncias e ameaças, intensifica-se agora o
seu descrédito na própria América, que começa a ficar farta deste fanfarrão.
Um seu advogado
de apelido Cohen veio agora declarar que, durante a campanha eleitoral para as
eleições presidenciais, recebeu ordens do Donald para comprar o silêncio de
duas mulheres com quem o então candidato presidencial tivera relações íntimas, o que na boa moral da
política americana é muito grave e é considerado um crime pela influência que essas coisas têm nos
resultados eleitorais.
A revista Time já
pegou no assunto e apresenta na sua capa uma ilustração em que o Donald se está a afogar no seu inundado gabinete presidencial.
Fala-se em impeachment, isto é, na destituição do
Donald, mas isso é um processo muito longo e complexo, não comparável à
velocidade com que Dilma Roussef foi afastada da presidência do Brasil. Nos
Estados Unidos o impeachment começa
com uma acusação feita pela Câmara dos Representantes e depois com um julgamento
feito pelo Senado, que o pode condenar ou absolver. Porém, actualmente, as duas
câmaras do Congresso são republicanas e, por enquanto, leais ao Donald, embora
os Democratas procurem inverter a situação nas eleições intercalares para as
duas câmaras que se realizarão em Novembro.
Até lá, o
desgaste do Donald parece não ir parar e há quem pergunte o que irá ele fazer,
onde e quando, para focar a atenção dos americanos noutra coisa e conseguir
sair deste imbróglio.
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