O pintor
norueguês Edvard Munch pintou em 1893 uma série de quatro quadros a que deu o
título de O Grito e que representam a
angústia e o desespero. O quadro adquiriu um estatuto de ícone cultural semelhante
à Mona Lisa de Leonardo da Vinci ou à
Guernica de Picasso, até porque se
tornou a pintura mais cara da história quando em 2012 foi arrematada num leilão
por 119,9 milhões de dólares.
Essa imagem icónica
da angústia e do desespero foi agora adaptada pela revista Veja a propósito das
eleições presidenciais que o Brasil vai disputar no próximo dia 7 de Outubro, porque há muita incerteza quanto ao futuro e até alguma angústia.
Apesar de estar
preso há cinco meses e da sua candidatura poder vir a ser rejeitada pelo
Tribunal Superior Eleitoral, o ex-presidente Lula da Silva (PT/Partido dos
Trabalhadores) continua à frente nas sondagens com cerca de 32% das intenções
de voto e o seu nome, ou o nome em que ele venha a aconselhar o voto, têm sempre
algum favoritismo. Depois, surgem os nomes de Jair Bolsonaro (PSL/Partido
Social Liberal), Marina Silva (Rede Sustentabilidade), Geraldo Alckmin (PSDB/Partido da Social Democracia Brasileira) e Ciro Gomes (PDT/Partido
Democrático Trabalhista). No entanto, apesar da campanha eleitoral já ter
começado, os analistas mostram-se muito preocupados com a elevada percentagem
de eleitores que ainda não escolheu o seu candidato e também com a rigidez das
opções eleitorais. Em particular, a candidatura de Jair Bolsonaro, que
representa a extrema-direita brasileira, parece não progredir e esse facto está
a perturbar muita gente, incluindo o pessoal da revista Veja, que está apavorado
porque o seu Jair está a murchar e não se tem mostrado minimamente competente
nos debates em que já participou.
Os brasileiros
vão certamente escolher aquele que melhor os servirá. Assim se espera!
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