No Brasil
chamam-lhe patinetes e tornaram-se
uma verdadeira febre no Rio de Janeiro, conforme noticia o jornal O
Globo, que acrescenta que estão a ser alimentadas novas estatísticas de
acidentes, sobretudo nos fins de semana e nos feriados. Tem aumentado o número de acidentados
que recorrem aos hospitais para o tratamento de fracturas e também já há muitos
detidos por utilizarem as patinetes
para roubar os transeuntes.
Aqui chamam-se trotinetes e essa febre também já
assentou arraiais em Lisboa onde, nesta altura, há exactamente nove empresas - Lime, Bungo, Hive, Iomo, Voi, Tier, Flash, Wind e Bird – que
exploram este negócio que, certamente, é muito lucrativo.
Todos os dias, entre as 7 e as 21 horas, os residentes e os
visitantes de Lisboa com mais de 18 anos de idade podem encontrar e usar uma trotinete
através de uma aplicação do seu telemóvel e é evidente que as trotinetes ajudam
a cidade a reduzir o congestionamento de tráfego e as emissões de carbono, além
de facilitarem a vida das pessoas.
Porém, parece não haver regras na utilização das trotinetes, porque
embora ela se enquadre no Código da Estrada, a autoridades policiais não
parecem estar a actuar na sua fiscalização de forma consistente. As trotinetes circulam
por toda a parte e em todas as direcções, tendo-se tornado um perigo para os peões
e para os automóveis e, tal como no Rio de Janeiro, também estarão a alimentar
as estatísticas dos acidentes no espaço público urbano. São abandonadas pelos
cantos da cidade e, lamentavelmente, não tardará que apareçam notícias de
corridas de trotinetes pelas ruas e ruelas da cidade, nem de acidentes graves.
A observação dos comportamentes dos trotineteiros
não me permite outra previsão.
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