Já ninguém duvida
de que as alterações climáticas se tornaram num dos grandes problemas da
Humanidade, até porque os seus efeitos afectam cada vez mais a vida quotidiana
das pessoas, como nas últimas semanas se está a verificar no centro da Europa.
Já não são as imagens distantes do degelo nas regiões polares, nem a perda de
caudais dos rios ou a secura de lagos, nem a desertificação de extensos
territórios. Agora é o calor extremo em regiões ditas temperadas, como são
classificadas as regiões europeias.
Depois da onda de
calor que afectou a Europa no mês passado, que foi considerado o mês de Junho
mais quente já registado no mundo, uma nova onda de calor resultante de uma
massa de ar quente vinda do deserto do Sahara está nesta semana a sufocar
alguns países europeus, nomeadamente a França, a Alemanha, a Bélgica, a Holanda,
a Inglaterra e a Espanha, com temperaturas da ordem dos 40ºC. A cidade de Paris
registou ontem 42,6ºC, uma temperatura que ultrapassa o máximo de 40,4ºC que
fora registado no dia 28 de Julho de 1947 e, na Bélgica, as temperaturas
atingiram um recorde histórico pois os termómetros marcaram 40,2ºC em Liége, a
mais alta temperatura que foi observada no país desde 1833! Da mesma forma, na
Holanda e na Alemanha também foram atingidas temperaturas máximas nunca antes
verificadas e que constituem recordes históricos.
Os diferentes
serviços meteorológicos nacionais e as autoridadesa locais têm avisado as
populações afectadas que, conforme nos mostram as imagens televisivas, correm
para as piscinas e para as fontes, para as sombras dos jardins ou para os
estabelecimentos comerciais com ar condicionado.
Agora já não há
dúvidas: as alterações climáticas são mesmo para levar a sério.
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