sexta-feira, 26 de julho de 2019

As alterações climáticas afectam a Europa

Já ninguém duvida de que as alterações climáticas se tornaram num dos grandes problemas da Humanidade, até porque os seus efeitos afectam cada vez mais a vida quotidiana das pessoas, como nas últimas semanas se está a verificar no centro da Europa. Já não são as imagens distantes do degelo nas regiões polares, nem a perda de caudais dos rios ou a secura de lagos, nem a desertificação de extensos territórios. Agora é o calor extremo em regiões ditas temperadas, como são classificadas as regiões europeias.
Depois da onda de calor que afectou a Europa no mês passado, que foi considerado o mês de Junho mais quente já registado no mundo, uma nova onda de calor resultante de uma massa de ar quente vinda do deserto do Sahara está nesta semana a sufocar alguns países europeus, nomeadamente a França, a Alemanha, a Bélgica, a Holanda, a Inglaterra e a Espanha, com temperaturas da ordem dos 40ºC. A cidade de Paris registou ontem 42,6ºC, uma temperatura que ultrapassa o máximo de 40,4ºC que fora registado no dia 28 de Julho de 1947 e, na Bélgica, as temperaturas atingiram um recorde histórico pois os termómetros marcaram 40,2ºC em Liége, a mais alta temperatura que foi observada no país desde 1833! Da mesma forma, na Holanda e na Alemanha também foram atingidas temperaturas máximas nunca antes verificadas e que constituem recordes históricos.
Os diferentes serviços meteorológicos nacionais e as autoridadesa locais têm avisado as populações afectadas que, conforme nos mostram as imagens televisivas, correm para as piscinas e para as fontes, para as sombras dos jardins ou para os estabelecimentos comerciais com ar condicionado.
Agora já não há dúvidas: as alterações climáticas são mesmo para levar a sério.

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