Nos Estados
Unidos contabilizaram-se hoje 1.122.866 pessoas já infectadas com covid-19 e 65.397 óbitos devidos ao
mesmo vírus, enquanto no estado de Nova Iorque estão registadas 313.855 pessoas
infectadas (28% do total do país) e o número de óbitos atinge 24.069 (37% do
total do país). Estes números mostram como os Estados Unidos e o estado de Nova
Iorque estão no centro desta tempestade a que nenhum país tem escapado. Se comparamos
os 24.069 óbitos que já aconteceram no estado de Nova Iorque, que tem cerca de
20 milhões de habitantes, com os números do que se passa em todo o mundo,
verificamos que a calamidade nova-iorquina é muito mais grave do que aquela que
atinge os maiores países europeus que são muito mais populosos, como a Itália
(27.967 óbitos), o Reino Unido (26.771 óbitos), a Espanha (24.543 óbitos) e a
França (24.376 óbitos).
Hoje, o Daily
News e outros jornais do estado de Nova Iorque anunciaram que, pela
primeira vez na história de 115 anos do New
York City Subway, vai ser interrompida durante a noite a circulação nas
suas 36 linhas e 472 estações, para que se proceda a uma limpeza geral de desinfecção
anti-vírus, pois pensa-se que o transporte diário de mais de 5 milhões de
passageiros torna o metropolitano nova-iorquino um dos principais focos de
propagação da epidemia de covid-19.
Porém, é de lamentar que as autoridades estaduais tenham demorado tanto tempo
para perceber que o metropolitano era o mais provável agente de contágio e para se decidirem por esta iniciativa sanitária, o que mostra como na nação mais poderosa do mundo
há demasiadas fraquezas.
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