A vinte dias das
eleições presidenciais americanas, o problema do covid-19 mostra-se cada vez mais determinante para o resultado final,
pois o número de infectados nos Estados Unidos está a aumentar a um ritmo de mais
de 50 mil novos casos por dia e o seu número total aproxima-se dos oito milhões.
Nos últimos dias,
a situação tem evoluído negativamente e nenhum dos cinquenta estados
americanos registou uma diminuição de casos em relação à semana anterior,
tendo havido 36 estados em que houve mesmo um aumento significativo, enquanto
os outros 14 estados mantiveram alguma estabilidade. As taxas de internamento
também têm aumentado e, habitualmente, isso significa que o número de óbitos
também tende a aumentar.
O presidente Donald
Trump, que é candidato a novo mandato, foi infectado pelo covid-19 mas terá recuperado, tendo reiniciado a sua campanha
eleitoral sem usar máscara sanitária e sem se preocupar com o distanciamento
social, afirmando repetidamente que o vírus foi derrotado, o que é uma grave e
irresponsável mentira. Nas sondagens,
Donald Trump continua a ter cerca de dez pontos abaixo de Joe Biden, quer no
plano nacional, quer nos estados que contribuem com mais delegados para o
colégio eleitoral. Aparentemente, Trump está a perder eleitores e a forma como
se comporta relativamente à pandemia está a ser diariamente contrariada pela
realidade. Donald Trump tem
sido fortemente ridicularizado na imprensa internacional, enquanto o candidato
Joe Biden tem recebido a simpatia de muitos mass
media internacionais. A capa da última edição da revista francesa L’Express
é elucidativa desse apoio (europeu) a Joe Biden e da rejeição do estilo grosseiro, arrogante e mentiroso de Donald Trump.
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