Nas sociedades
contemporâneas foram criadas datas de referência que, de forma simbólica,
servem para festejar, recordar ou salientar qualquer coisa importante para quem
as criou. Há, por isso, as grandes festas nacionais, de que são exemplo o 4 de Julho nos Estados Unidos, o 14 de Julho em França, o 15 de Agosto na Índia ou o 25 de Abril em Portugal. Da mesma forma,
as Nações Unidas também decidiram escolher dias específicos para assinalar
acontecimentos ou assuntos relevantes que, depois de aprovados pela sua
Assembleia Geral através de Resoluções, passam a ser o Dia Mundial da Água a 22
de Março, o Dia Mundial do Livro a 23 de Abril, o Dia Mundial dos Oceanos a 8
de Junho, o Dia Mundial da Música a 1 de Outubro, o Dia Mundial da Criança a 20
de Novembro e muitos outros, totalizando 162 Dias Mundiais ou Dias
Internacionais. Há dias para quase tudo e até há o Dia Mundial das Leguminosas
a 10 de Fevereiro, o Dia Mundial do Atum a 2 de Maio, o Dia Internacional das
Viúvas a 23 de Junho e o Dia Mundial da Lavagem de Mãos a 15 de Outubro. Muitas
outras organizações, a nível internacional e a nível nacional, também escolhem os
seus Dias de Qualquer Coisa.
Vem isto a
propósito da celebração do Dia do Médico
que ontem ocorreu no Brasil, pois corresponde ao dia em que nasceu São Lucas, o
protector dos médicos. A celebração deste ano serviu para homenagear aqueles
homens e mulheres que, juntamente com outros profissionais da saúde, dedicam a
sua vida ao exercício da Medicina e prestam um serviço essencial à comunidade, que
é cuidar da saúde das pessoas e servir os doentes, o que nos tempos de pandemia
que atravessamos se torna ainda mais relevante. Na cidade do Rio
de Janeiro a estátua do Cristo Redentor foi iluminada de verde em homenagem aos
médicos e o jornal O Globo também se associou a essa homenagem à classe médica
dedicando-lhe uma expressiva composição na primeira página.
Em Portugal o Dia do Médico celebra-se a 18 de Junho, mas não me recordo de qualquer homenagem deste género, que bem merece aplauso.
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