Nas últimas horas
temos estado em frente da televisão fazendo zapping
com insistência para tentar perceber em que sentido se encaminhava o resultado
das eleições americanas, mas a dúvida persiste e parece que vai continuar. Esta
demora resulta da inesperada afluência de votos antecipados que foram enviados
por via postal, mas não deixa de ser curioso que isso aconteça no país mais
moderno do mundo.
Apesar das coisas
se encaminharem para uma vitória tangencial de Joe Biden, o facto é que o
Donald tratou de anunciar vitória quando a contagem dos votos mal tinha
começado, que acusou os democratas de fraude e que exige recontagem de votos em
vários estados. Nada disso é inesperado e, portanto, vem aí uma demorada e
complexa batalha jurídica e judicial. A América está suspensa dos resultados
eleitorais, mas também há muita gente fora dos Estados Unidos que está
impaciente, sobretudo os que gostariam de ver o Donald fora da Casa Branca pela
forma arrogante e grosseira como desprestigiou o seu país que, goste-se ou não,
é o farol que ilumina o mundo da ciência, da tecnologia e até da cultura em
todo o nosso planeta.
O Donald ainda não perdeu mas, sem surpresa, revela o seu
mau perder e a sua completa falta de princípios democráticos. As eleições
americanas interessam a todo o mundo e hoje são notícia de primeira página na
imprensa mundial, anunciando que Joe Biden parece estar a um passo da vitória,
mas outros jornais preferem afirmar que Donald Trump está a um passo da
derrota. É o caso do londrino Daily Mail, cuja capa escolhemos
para ilustrar este comentário.
Sem comentários:
Enviar um comentário