Depois de uma
campanha eleitoral muito agressiva, Donald Trump de 74 anos e Joe Biden de 77
anos, vão hoje disputar o voto de cerca de 250 milhões de eleitores americanos,
embora quase 100 milhões de eleitores já tenham votado por antecipação.
Se analisarmos o
que se passou em 2016 em que votaram 138 milhões de americanos, correspondentes
a cerca de 55% do eleitorado, facilmente concluímos que as eleições de 2020 vão
ser uma das mais concorridas da história dos Estados Unidos. Já tudo está escrito
e já tudo foi dito sobre estas eleições, são bem conhecidos os argumentos de
cada candidato e são conhecidas as sondagens, mas o resultado é imprevisível.
Há sérias preocupações quanto ao que possa acontecer esta noite, sobretudo
porque o candidato Donald Trump ameaçou repetidamente que não aceitará outro
resultado que não seja a sua reeleição, o que representa um grande desafio para
as instituições democráticas americanas, mas também para cada um dos estados
federados que têm poderes constitucionais próprios e que, actualmente, têm 33
governadores republicanos e 17 governadores democratas, muitos dos quais não
aceitarão os golpes do Donald. De acordo com o que tem sido relatado, Donald
Trump prepara-se para antecipar uma declaração de vitória com o objectivo de
desencadear uma agressiva onda de euforia nos seus apoiantes e abrir um espaço
de contestação a qualquer resultado que não seja a sua vitória. Pelo que vamos
vendo e ouvindo diariamente nas televisões, o fulano é capaz de tudo. O radical-trumpismo está realmente a perturbar a sociedade americana e, por isso, é caso para dizer: God bless America!
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