O encontro de
ontem entre Joe Biden e Vladimir Putin foi um dos mais importantes
acontecimentos políticos dos últimos anos, porque os Estados Unidos e a Rússia
são as duas maiores potências nucleares do nosso planeta, tendo os grandes
jornais internacionais publicado a fotografia dos dois líderes. O encontro
Biden-Putin realizado na biblioteca da Vila La Grange, em Genebra, foi muito
positivo porque permitiu reabrir o diálogo entre as duas superpotências, mas
também porque contribuiu para dissuadir os ambientes de desconfiança e de
tensão que se tinham acumulado nos últimos meses.
Segundo a
imprensa mundial revelou, o encontro durou cerca de três horas e o diálogo foi
construtivo e positivo, embora não tivesse quaisquer resultados espectaculares,
mas os dois líderes mostraram “vontade de se entenderem”. De resto, como foi
acentuado por ambos, cada um deles disse representar os interesses dos seus
países e muitos desses interesses não são coincidentes. Joe Biden disse mesmo
que a sua agenda “não é contra a Rússia, mas que é pelo povo americano”.
A imprensa refere
que durante a reunião foram tratados o problema dos direitos humanos, em
particular a prisão do líder oposicionista russo Alexei Navalny, tal como as
questões da cibersegurança.
Uma das poucas medidas
concretas da cimeira foi a decisão de voltar a enviar para os seus postos o
embaixador americano em Moscovo e o embaixador russo em Washington, o que é um
bom sinal de desanuviamento.
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