O Papa Francisco
está em Portugal a propósito das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) e, como
mostram as televisões portuguesas, o país está em festa e mobilizou-se para
receber o Sumo Pontífice nesta sua viagem apostólica. Aparentemente, tudo está
a correr de forma exemplar e a merecer elogios, mostrando como a organização foi
eficiente e competente no planeamento e na preparação de todos os actos da
visita papal, que decorre entre os dias 2 e 6 de Agosto.
A presença do Papa Francisco em Portugal já é um grande acontecimento social, político e cultural. É uma lição para muita gente e que cada um veja "as carapuças que pode enfiar". O Patriarcado de
Lisboa, o Governo da República e a Câmara Municipal de Lisboa estão de parabéns pois a
visita papal está a ser um êxito e um momento de quase unanimidade
nacional, como noutras ocasiões foram o entusiasmo popular com o 25 de Abril ou o apoio a Timor Leste.
Jovens de quase
todos os países do mundo “invadiram” Lisboa que, nestes dias é, de facto, a
capital do mundo e a capital da esperança num mundo melhor, com mais concórdia, mais diálogo
e mais paz, enquanto o Papa insistiu que a Igreja é inclusiva e que é de todos. Segundo o jornal Diário
de Notícias, o Papa criticou os políticos, a Europa e até a própria Igreja.
Neste grande acontecimento
que nos inspira e nos estimula a pensar num mundo melhor, tem-se destacado o Presidente
da República - que não é parte relevante neste acontecimento - mas que aparece
e fala demasiadas vezes, a maior parte delas a despropósito, como se fosse
mais que um peregrino na JMJ e fosse o comentador oficial daquilo que o Papa diz. Pois que haja
quem avise o Supremo Magistrado da Nação de que não é este o seu papel na JMJ. Que se poupe e que nos poupe.
Sim, é notória a produção de "carapuças" pelas palavras deste extraordinária figura humana que é o Papa Francisco. Que tenham a humildade e consciência para as enfiar, aqueles a quem se dirigem.
ResponderEliminarE que estes a quem chamamos miúdos, quando tomarem conta dos seus mundos, não esqueçam do que neste encontro de Lisboa ouviram de Francisco.