A costa ocidental da Europa foi
afectada esta semana pela tempestade Ciarán,
que foi classificada como “uma das mais mortíferas dos últimos anos a atingir o
continente”, com ventos que atingiram os 200 quilómetros por hora e que
provocaram forte agitação marítima, o que afectou o tráfego marítimo e obrigou
ao encerramento de vários portos. Diversos países reportaram situações de chuva
e neve intensas, que perturbaram os movimentos aeroportuários, a circulação
ferroviária, o fornecimento de energia eléctrica e, de uma forma geral, a vida quotidiana
das pessoas. Registaram-se inundações, queda de árvores e houve o registo de,
pelo menos, 16 mortes em vários países.
A imprensa espanhola, francesa e
inglesa deu notícia desta tempestade e ilustrou várias das suas edições com as
imagens, sempre espectaculares, da agitação marítima e dos seus efeitos. As
costas basca e cantábrica, na orla sul do golfo da Biscaia, foram particularmente
afectadas e a fotografia da capa do jornal El Correo, que se publica em Bilbao,
é apenas um exemplo da fúria das ondas. Em Portugal, que não estava no centro da depressão, o mais grave acontecimento
provocado pela tempestade Ciarán, foi
o naufrágio de um veleiro dinamarquês ao largo de Peniche, no qual pereceram
quatro pessoas. Porém, o que é de ter em conta é que o tempo das invernias e das tempestades está de volta...
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