O dia de ontem
foi um grande dia para o desporto português, pelo conjunto de bons resultados
internacionais conseguidos por atletas portugueses e o jornal A
Bola destacou-os com o título “História de Portugal”. É caso para dizer
que “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”, embora o jornal não esqueça a sua
intimidade com o futebol, pois o nome com maior destaque na sua primeira página
é o do futebolista Pavlidis…
Ontem brilharam o ciclista João Almeida e o tenista Nuno Borges. O
ciclista João Almeida tornou-se hoje o segundo melhor português de sempre na
Volta a França, ao terminar em 4º lugar e consolidando-se como o sucessor de
Joaquim Agostinho que se classificou em 3º lugar naquela prova em 1978 e 1979.
O ciclista da UAE Emirates foi o primeiro ciclista português a fechar as
três grandes Voltas nos cinco primeiros lugares, já que também foi quarto na Vuelta 2022, terceiro no Giro 2023 e, agora, acabou em quarto no Tour 2024.
O tenista Nuno
Borges venceu o Open de Bastad na Suécia, derrotando na final o espanhol Rafael
Nadal pelos parciais de 6-3 e 6-2, o que representou a sua primeira final e a
sua primeira vitória numa prova da Association
of Tennis Professionals (ATP). Com esta vitória e logo sobre o famosíssimo
Rafael Nadal, Nuno Borges tornou-se o segundo tenista português a vencer provas
do circuito ATP, depois de João Sousa (Kuala Lumpur em 2013, Valência em 2015,
e Estoril Open em 2018).
Mas houve mais
sucessos do desporto português neste fim-de-semana, pois a equipa nacional de
hóquei em patins de sub-17 bateu a Espanha por 5-2 em Olot - Girona e tornou-se
campeã da Europa naquela categoria. Já no andebol, na categoria de sub-21, a
equipa portuguesa chegou à final do campeonato da Europa disputado em Celje, na
Eslovénia, tendo perdido com a Espanha por 35-31 e ficado “apenas” com o título
de vice-campeã europeia, embora já seja a terceira final que perde nesta
competição.
Bom seria que
estes resultados fossem inspiradores para a participação olímpica portuguesa
que se aproxima…
Bons resultados, não há dúvida ... já passamos o tempo das vitórias morais. Esperemos uns brilharetes em Paris.
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