No próximo mês de Dezembro completam-se cinquenta anos sobre os acontecimentos que levaram à ocupação dos territórios de Goa, Damão e Diu pelas tropas da União Indiana.
Desde então, embora de forma não assumida, as autoridades indianas e, depois da constituição do Estado de Goa, as autoridades goesas, sempre procuraram a desportugalização do território e, na realidade, a língua e a cultura portuguesas têm perdido alguma importância na sociedade goesa. No entanto, há interesses de ordem diversa – identitários, culturais e emocionais – e, sobretudo, interesses turísticos, que persistem na preservação da herança cultural portuguesa.
Com cerca de dois milhões e meio de turistas que anualmente visitam Goa, a marca portuguesa tornou-se mais valiosa: cerca de 90% dos turistas são indianos que procuram a “Europa da Índia”, enquanto os restantes 10% são estrangeiros que procuram as praias e a “exótica simbiose luso-indiana”, que Goa oferece.
Por isso, o turismo apoia-se fortemente na herança cultural portuguesa. Um dos casos mais curiosos da preservação da memória portuguesa em Goa refere-se ao Hotel Cidade de Goa e ao seu Restaurante Alfama, onde regularmente há noites de fado, apresentadas por intérpretes goeses de grande talento. Assim vai acontecer, uma vez mais, no próximo dia 12 de Julho.
tchi o famoso fado goês
ResponderEliminaro fado nã era uma cançoneta só de Lisboa
que de repente foi pra Coimbra
e se nacionalizou?
e o vira e o malhão
Goa apoia-se no jogo partidário como fiel da balança entre o Norte e o sul do qual é um enclavezito muito protegido
simbiose desde as revoltas da soldadesca no fim do XIX
ao envio de sipaios para Moçambique
é cá uma simbiose a roçar o parasitismo
de resto o que é a simbiose senão parasitismo
bastante melhorado
exótica simbiose ...pois