Abriu ontem no
bairro dos Olivais, em Lisboa, mais uma loja da Padaria Portuguesa e, como costuma acontecer na nossa terra com
este tipo de iniciativas, correu para lá meio mundo porque, para além do pão, essas
lojas estão na moda e também vendem café e servem pequenos-almoços e refeições
ligeiras, ao balcão ou na sua esplanada. A Padaria Portuguesa adoptou uma
decoração muito atraente que se inspira nas velhas padarias de bairro, com um
toldo às riscas, uma pequena esplanada, uma velha bicicleta encostada à porta e um espaço
interior povoado com cestos recheados com pão quente.
Aparentemente, a
notícia da inauguração de uma nova padaria nada tem de especial e é aqui referida
apenas por duas razões de natureza económica, pois estamos a passar
por uma crise muito prolongada e muito severa, em que não há iniciativa, nem
acção, nem investimento.
A primeira razão
é porque esta iniciativa representa um prémio para a inovação e para o
dinamismo empresarial, uma vez que a Padaria
Portuguesa nasceu em 2010 e, em menos de três anos, já terá quase duas
dezenas de lojas daquela marca que se encontram espalhadas pela cidade de
Lisboa.
A segunda razão é
porque no actual contexto de recessão, de falências e de desemprego crescentes,
a Padaria Portuguesa é um caso raro
de criação de algumas dezenas de empregos, mas também de animação de um certo
tipo de vida de bairro que se contrapõe ao culto do shopping center.
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